Todos nós temos sonhos, projetos e idéias sobre como melhorar a nossa vida e a vida daqueles que amamos. Porém,
observo que 99% de nossos sonhos são simplesmente "podados" e "destruídos" pelas outras pessoas.
que você conhecer ao longo de sua vida e todos serão unânimes na mesma resposta: Sim, na maioria das vezes,
é preciso arriscar e acreditar quando todos e tudo ao seu redor esta/ão te desestimulando.
Sem riscos não existem grandes conquistas.
Se não acredita, pergunte isto para todos os milionários
"Não se importe com a opinião dos outros, com o julgamento dos outros, com a avaliação que os outros
fazem a respeito de suas escolhas".
"Pensarei com a minha própria cabeça. Agirei conforme meus próprios motivos. Tendo o apoio ou sendo condenado pelos outros ,
farei tudo de acordo com meus ideais. Sim, eu posso ouvir novas idéias e também posso trocar experiências para aprender algo com elas.
Mas a decisão final será sempre minha.
Serei eu o arquiteto e o construtor de meu próprio destino!"
Mas, pra ser franca, quando eu era pequena não tinha medo nenhum de bicho-papão,
mula-sem-cabeça ou de bruxa malvada. Quem me aterrorizava era outro tipo de monstro.
Eles atacavam em bando.
Chamavam-se Os Outros.
Nada podia ser mais danoso que Os Outros. As crianças acordavam de manhã já pensando neles.
Quer dizer, as crianças não: as mamães.
Era com Os Outros que elas nos ameaçavam caso não nos comportássemos direito.
Se não estudássemos, Os Outros nos chamariam de burros.
Se não fôssemos amigos de toda a classe, os Outros nos apelidariam de bicho-do-mato.
Se não emprestássemos nossos brinquedos, Os Outros nunca mais brincariam conosco.
E o pior é que as mães não mantinham a lógica do seu pensamento. “Mas mãe, todo mundo dorme na casa dos amigos” “Eu lá quero saber dos Outros? Só me interessa você!”
Era de pirar a cabeça de qualquer um.
Não víamos a hora de crescer para nos vermos livres daquela perseguição.
Veio a adolescência,
e que desespero: descobrimos que Os Outros estavam mais fortes do que nunca, ávidos por liquidar com nossa reputação.
“Você vai na festa com esta calça toda furada? O que Os Outros vão dizer?”
“Filha minha não viaja sozinha com o namorado,
não vou deixar que vire comentário na boca dos Outros”.
Não tinha escapatória: aos poucos fomos descobrindo que Os Outros habitavam o planeta inteiro, estavam de olho em todas as nossas ações,
prontos para criticar nossas atitudes e ferrar com nossa felicidade.
Hoje eles já não nos assustam tanto.
Passamos por poucas e boas e, no final das contas, a opinião deles não mudou o rumo a nossa história.
Mas ninguém em sã consciência pode se considerar totalmente indiferente a eles.
Os Outros ainda dizem horrores de nós. Ainda têm o poder de nos etiquetar, de nos estigmatizar. A gente bem que tenta não levá-los a sério, mas sempre que bate uma
vontade de entregar os pontos ou de chorar no meio de uma discussão, pensamos:
“Não vou dar este gostinho para Os Outros”.
É deveras incômoda a preocupação que se tem com o que “Os Outros” vão pensar.
Quantas pessoas não deixam de fazer o que querem pelo medo que têm da opinião “dos Outros”?
Quantas não abdicam de suas maiores vontades, porque “Os Outros” podem pensar mal a respeito delas?
Entenda!
São apenas Os Outros!
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